Neoliberalismo: você sabe de tudo?

Por: André Luis Felício

Alguém já disse que, aquele que acha que sabe tudo, perde a grande oportunidade de continuar aprendendo. Nunca é tarde para buscarmos novos conhecimentos, principalmente quanto tal conhecimento, não acessível à toda classe política, faz enorme diferença na impressão causada por um discurso bem feito ou uma argumentação bem embasada.

Quantas vezes, assistindo um noticiário político, ouvindo uma explanação acadêmica, ou até mesmo escutando um discurso, você acaba não compreendendo, pois, a linguagem usada vai além de sua formação política?

Essa sessão presta-se justamente para você que acha que aprender vai te diferenciar dos demais, mas que também não possui tempo e paciência para devorar obras técnicas e livros tediosos e extensos. Nas sínteses aqui publicadas, você terá acesso à explicações simples e claras sobre temas atuais e cada vez mais usados, além de poder melhor dirigir sua atuação profissional.

Hoje lhe apresentaremos uma doutrina econômica presentes em qualquer artigo de jornal ou revistas, e que você já ouviu mais de uma vez no seu noticiário favorito. Assim, a equipe Pró-Governo lhe permitirá não apenas que se familiarize com o significado da estranha palavra, mas que também possa usá-la em suas futuras argumentações, sejam elas escrita ou oral.

O neoliberalismo como doutrina evoluída do “liberalismo clássico”, refere-se a soma das políticas econômica a defender a liberdade e prioridade do mercado privado sobre a atuação estatal.

Com origem no século 18, possui como embrião a ideia lançada por Adam Smith, cujas obras são referências para os economistas de todo o mundo até os dias de hoje, o então denominado “liberalismo clássico” rezava que, tudo que existe de bom na sociedade é comprometido pela excessiva interferência do Estado. Em uma de suas obras

Imagem: internet

(Riqueza das Nações), o economista e filósofo escocês defendia que a “mão invisível” do mercado conduzia a economia a se mover em função do interesse privado dos indivíduos que geravam riqueza através de seu trabalho, sendo que o mercado garantiria que a busca do ganho privado levaria ao bem comum através do crescimento econômico espontâneo divorciado das exorbitantes intervenções do Estado.

O Neoliberalismo defende que, a valoração da livre iniciativa (concorrência), o fomento ao investimento externo, o controle dos gastos estatais e o respeito às leis básicas, em especial a da oferta e da procura, por si só garante que os recursos, material e pessoal, sejam empregados com eficiência própria. Contrário a tal pensamento seria o modelo econômico estatista onde centralizaria as principais estratégias de mercado através de regulamentações, subsídios e outras formas de “intervenções”.

A doutrina neoliberal mostrou-se eficiente na era pós 2ª Guerra Mundial quando ficou claro que a concentração de poderes econômico na mão do Estado havia ensejado uma estagnação econômica sem precedentes. Somente quando países em desenvolvimento passaram a adotar políticas econômicas neoliberais é que lograram controlar a infração, diminuir a pobreza e, consequentemente despertaram um crescimento econômico que talvez não viesse se a centralização das regras econômicas continuasse a ser ditadas com mão de ferro pelo Estado.

compartilhe

publicidade