Júnior Bozzella: uma coisa que sempre ouvi na minha casa é que política não é profissão, é vocação.

Deputado federal e vice-presidente nacional do partido União Brasil fala sobre a tragetória política, as eleições 2022 e muito mais.

Nicolino Bozzella Júnior, nasceu em 17 de agosto de 1980, na cidade de Santos – SP, é bacharel em Direito, empresário e deputado federal no estado de São Paulo. Júnior Bozzella, como é conhecido por todos carrega a política no DNA da família. Seu pai, que também é advogado, foi vereador por nove mandatos.

Bozzella desde criança acompanhava o pai nos comitês, nas campanhas e nas andanças pelos bairros. E foi assim que surgiu o seu interesse pela política como instrumento de transformação, de mudar aquilo que indignava o jovem Bozzella.

No ano de 2012 Júnior Bozzella assumiu o seu primeiro mandato público, foi eleito vereador na Câmara Municipal de São Vicente – SP pelo PSDB com quase quatro mil votos. Já em 2018 pleiteou o cargo de deputado federal, no qual foi eleito. 

Em 2020 recebeu o desafio de assumir a vice-presidência nacional do Partido Social Liberal (PSL), hoje União Brasil. Atualmente é o presidente do partido União Brasil no estado de São Paulo, e vice no âmbito Nacional.

1 – A política faz parte da sua história. Você sempre acompanhou seu pai e coordenou muitas campanhas dele. O quanto o seu pai te influenciou nessa vida política? E o que você traz dele para o seu mandato? 

Meu pai me ensinou muito sobre política, mas mais do que isso, me ensinou a ser um homem de valores. Uma coisa que sempre ouvi na minha casa é que política não é profissão, é vocação. Por isso, antes de entrar na vida pública, eu trabalhei muito para garantir a minha independência financeira. Graças a isso eu faço política com independência, e como meio de transformação da vida do outro e não da própria família, como temos visto acontecer.

2 – Diferente de você, que começou muito cedo, hoje temos um cenário de desinteresse dos jovens na política brasileira. O que pode ser feito para melhorar ou mudar esse cenário? 

Eu creio que o cenário já está mudando. Tenho visto muitos jovens interessados em participar da atividade política, em defender causas e bandeiras, no meu entendimento o que falta para os jovens não é interesse e sim espaço. Se os partidos políticos descem mais espaços para renovação e para pautas de interesse da juventude sem dúvida alguma a participação dos jovens seria muito maior, e é isso que buscamos fazer no União Brasil hoje para virar o jogo.  

3 – Em São Vicente, você esteve frente a Secretaria de Segurança Alimentar e Combate à fome, quando o Programa Banco Alimentar foi criado. Como o Programa ajudou a população? E por que não implantá-lo em todo o estado?

A implantação do Banco de Alimentos de São Vicente foi uma grande vitória para o município de São Vicente, que na época tinha alto índice de população em vulnerabilidade social. Lá nós atendíamos em média 50 mil pessoas por mês, que representava um grande percentual da população. 

Existem programas estaduais, federais e até da iniciativa privada nesses mesmos moldes do Bancos de Alimentos. Pela característica do projeto, que envolve captação de alimentos junto a estabelecimentos comerciais do gênero e distribuição junto às entidades cadastradas é um equipamento muito ligado à gestão municipal, e por isso, depende do interesse e esforço do prefeito para existir. 

4 – A sua carreira política se inicia como vereador em São Vicente, atualmente você é deputado federal. Nas eleições deste ano pretende se recandidatar ou pleitear outros cargos? 

Hoje o nosso projeto é a reeleição para podermos dar sequência a todo o trabalho desenvolvido ao longo do mandato. Nesses primeiros três anos foram quase R$ 1 bilhão em recursos garantidos através da atuação do nosso mandato junto aos governos federal, estadual e emendas, sendo mais de R$ 500 milhões para o interior de São Paulo.

5 – Uma das suas principais pautas no Congresso Nacional é com relação à segurança da mulher. O que te fez ser um dos maiores defensores do direito da mulher no Congresso? 

Eu sou um ferrenho defensor da família e a mulher, a mãe, é o pilar da família. Além disso, os índices de violência são assustadores. Pesquisas mostram que a cada 2 minutos uma mulher é agredida no Brasil e o nosso país está no topo da lista de feminicídio no mundo. O único jeito de mudar isso é endurecendo as leis contra o agressor e garantindo mais oportunidades para que a mulher consiga sair da condição de vítima. 

6 – O assunto agora é Pandemia, estamos em um momento em que as coisas parecem melhorar. Mas alguns setores como a saúde e principalmente a economia, foram bem afetados nesses dois anos. O que foi feito para amenizar esses impactos? 

Destinamos recursos para a área da Saúde em praticamente todos os municípios paulistas durante a pandemia e graças aos nossos esforços não vimos no Estado de São Paulo situações como em Manaus, por exemplo, onde as pessoas morriam na porta dos hospitais a espera de oxigênio e de um leito. 

Também garantimos junto ao governo do Estado a inclusão de professores, portuários e profissionais das forças de segurança na vacinação prioritária contra a Covid-19, entre outras ações. 

7 – Hoje você é filiado ao Partido União Brasil, que foi recentemente criado, uma fusão entre o DEM e o PSL. É presidente do partido no estado de São Paulo e vice-presidente em âmbito nacional. Como foi a criação desse partido? E qual a ideia defendida? 

O Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL) se uniram visando criar um partido para quem quer fugir da polarização e do debate extremado. O União Brasil nasceu gigante, e com a mesma grandeza das suas bandeiras: o resgate do social, da economia liberal e defesa do combate à corrupção e crime organizado.

8 – Em se tratando do meio político, como você pode contribuir não só para o crescimento da democracia, mas com os interesses da população? 

Do jeito que temos feito, combatendo ostensivamente todo tipo de empreitada autoritária, venham de onde vierem, e defendendo ferrenhamente as instituições democráticas. Além disso, temos priorizando um mandato municipalista, atuando na ponta junto aos prefeitos e as lideranças municipais para atender a demanda onde ela está. 

9 – O que você acha da segurança da urna eletrônica? 

Os argumentos daqueles que defendem o voto impresso são frágeis e não se sustentam, porque não fazem sentido algum, parecem mais uma tentativa de encontrar um mecanismo para tumultuar o sistema eleitoral e a transição de poderes e, consequentemente, ameaçar a democracia. 

Nunca tivemos indícios de fraude ou qualquer outra questão que justificasse a substituição da urna eletrônica pelo voto impresso. A defesa do voto impresso pelos bolsonaristas nunca tem relação alguma com uma suposta insegurança do sistema eleitoral e sim com uma tentativa de legalizar um golpe através da institucionalização de um instrumento de judicialização da eleição, criando um impasse que poderia tumultuar a transição de poderes e, consequentemente, abalar a democracia no país. 

10 – Diga para o leitor da Pró-Governo quem é Júnior Bozzella?

Sou um homem que tem um compromisso com o povo e com a verdade. Sou um defensor da família, do combate à corrupção, das reformas e do liberalismo econômico. Venho trabalhando herculeamente junto aos governos federal e estadual para garantir mais recursos para os municípios e no Congresso Nacional pela aprovação de projetos que efetivamente mudem a vida dos brasileiros para melhor. 


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