Estado de SP avança no IDEB em relação a 2017 no ensino fundamental

Nos índices de Ensino Médio, se mantém no ranking entre os 5 melhores do país.

O estado de SP se mantém no ranking dos melhores resultados em educação. São Paulo tem o Ideb mais alto do país nos anos finais e, dento desse índice, algumas regiões se destacam, como é o caso de Novo Horizonte, sudoeste do estado.

Alcançar um ensino de excelência e uma boa colocação no IDEB, não é uma tarefa fácil, mas o professor mestre em educação, Paulo Magri, nos explica como isso foi possível em Novo Horizonte-SP.

“Creio sim que Novo Horizonte encontrou um caminho de destaque em educação graças às equipes escolares e principalmente a valorização do HTPC coletivo. Com metas bem definidas, entre aquilo que a escola quer e aquilo que os pais não querem, fomos vencendo os ranços educacionais arraigados na maioria do corpo docente, até alcançar os objetivos intrínsecos nas avaliações externas; tanto na esfera municipal, estadual e federal”.

Além disso, o professor destaca a importância da colaboração do estado juntamente aos os profissionais a educação: “passamos a ter o sistema próprio de ensino com a anuência do CEESP, o que facilitou o entrosamento de docentes estaduais/municipais e o compromisso com os anseios da comunidade e passamos também a ter nossa capacitação própria, reproduzindo as experiências positivas em sala de aula, os quais passaram a ser facilitadores e capacitadores em serviço, pois o município passou a usar método estruturado de ensino (apostilado)”.

“O estado sempre foi um grande parceiro. Principalmente com o afastamento de docentes para nosso sistema de ensino”

Paulo Magri

Como o Ideb é calculado?

O Ideb é divulgado a cada dois anos. Criado pelo Ministério da Educação em 2015, ele é um indicador de qualidade do ensino fundamental e do ensino médio. A nota vai de 0 a 10 e leva em conta dois fatores: quantos alunos passam de ano e qual o desempenho deles em português e matemática.

O Ideb é um índice de 0 a 10, calculado com base em dois fatores:

  • índices de aprovação/reprovação dos alunos e de abandono dos estudos, medidos no Censo Escolar;
  • notas em provas de português e de matemática no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

Para ter um bom Ideb, é preciso ter baixas taxas de reprovação e de abandono de estudos, além de resultados satisfatórios no Saeb. Essa avaliação é aplicada sempre no fim de cada etapa escolar: 5º e 9º ano do ensino fundamental, e 3º ano do ensino médio.

Quais são as metas do Ideb e como são calculadas?

O MEC definiu que a meta para o país é atingir nota 6 no Ideb. Segundo a pasta, essa pontuação corresponde ao desempenho médio dos estudantes de países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) no Pisa (sigla em inglês para “Programa Internacional de Avaliação de Estudantes”).

O Pisa é uma prova de matemática, português e ciências, feita por alunos de 15 anos. O Brasil costuma estar entre os piores colocados no ranking mundial dessa avaliação.

O prazo para atingir a meta de nível 6 no Ideb é diferente em cada etapa de ensino:

  • anos iniciais do ensino fundamental: 2021
  • anos finais do ensino fundamental: 2025
  • ensino médio: 2028

Para alcançar o Ideb desejado, o Inep traçou metas intermediárias. Em 2017, por exemplo, o objetivo era que a média nacional para alunos do 1º ao 5º ano fosse de 5,5. A nota exigida vai subindo a cada dois anos, até chegar a 6 em 2021.

As escolas, municípios e estados têm também suas metas individuais, calculadas a partir de cada realidade socioeconômica. Elas foram estabelecidas de modo que a média nacional atinja o patamar 6 nos prazos listados acima.

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